Saiba mais ! Matéria prima

Cientistas da Universidade de Muster , na Alemanha , descobriram que o látex proviniente de uma planta chamada dente-de leão produz uma borracha com a mesma qualidade oferecida pela seiva da seringueira para a fabricação pneus.
Será que de ervas silvestres teremos pneus de alta tecnologia?

Fonte: www.ocarreteiro.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

Prezados colegas fiquem por dentro das normas...

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.

11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.

11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.

11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.

11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito.

11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.

11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.

11.3 Armazenamento de materiais.

11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.

11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.

11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico.
Procedimentos constante no Anexo I desta NR.
(Acrescentado pela Portaria11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

Grecco cria rota expressa para Buenos Aires

A Grecco Logística Internacional lança um novo produto para seus clientes exportadores. A rota 72 é um serviço que permite o despacho de cargas, completas ou fracionadas para Buenos Aires, capital da Argentina,com escala programada.
A nova linha contará com saídas semanais, entrega garantida em até 72 horas o serviço já está disponivel. Com o objetivo de atender às necessidades de pequenas, médias e grandes empresas exportadoras, serão realizados embarques na modalidade de transporte expresso sob regime de trânsito aduaneiro de forma pontual e eficaz.
Contamos com 60.000m2 de armazéns, escritórios aduaneiros em Uruguaiana e São Borja (fronteira brasileira) e Passo de Los Libres e San Tomé (fronteira Argentina)”, onde Oferecemos inclusive o serviço de despacho aduaneiro, em caso de necessidade do exportador.
Tanto no Brasil como na Argentina o exportador apenas disponibiliza os produtos e os documentos, o restante é com a Grecco!

www.greccolog.com.br/pt/home.php

Fonte: Revista Tecnologística

Setor Portuário

O setor Portuário vai passar por um novo ciclo de investimentos . Segundo estudo do BNDES até 2013 serão desembolsados US$ 9 bilhões para a construção de novos portos no Brasil. Para o período, o banco projeta crescimento de 200% nos investimentos totais do setor.

Fonte: Isto é Dinheiro

domingo, 26 de setembro de 2010

Caixa que vira árvore

A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois de usada , se transforma em árvore. Para isso, basta enterrar a caixa no solo e regar . Agerminação é garantida por meio de sementes e aditivos impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de espécies florestais invasoras.

Fonte: Isto é Dinheiro

Contran publica prazos para instalação obrigatória de equipamentos antifurto em veículos

O Diário Oficial da União de hoje (1º) publica resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), fixando os prazos para a instalação obrigatória de equipamentos antifurto nos veículos novos, nacionais ou importados a serem licenciados no Brasil.
O sistema antifurto foi previsto em lei que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Pela lei, o Contran foi designado a definir o sistema, em teste desde 1º de agosto do ano passado.
A previsão do Contran é de que, em dezembro de 2010, todos os veículos destinados ao mercado interno saiam de fábrica equipados com o dispositivo. De acordo com o cronograma, 20% da produção total de carros, camionetas, caminhonetes e utilitários sairão de fábrica com o dispositivo antifurto a partir de 1º de julho. A partir de 1º de outubro, esse percentual sobe para 40%.

Fonte:
Agência Brasil

Grupo Columbia inaugura CD em Pernambuco

Dando continuidade aos planos de ampliar a atuação na região Nordeste, o Grupo Columbia inaugurou em setembro um novo Centro de Distribuição, localizado no município de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, em Pernambuco.

Dentro de um condomínio de armazéns com área total de 165.900m2, a nova unidade será um CDA - Centro de Distribuição Avançado - com capacidade para distribuir produtos para toda a região nordeste. "A decisão de instalar a nova unidade no Estado de Pernambuco está ligada ao alto crescimento das importações e exportações realizadas através do Porto de Suape, que tornou a região do Recife um centro concentrador e distribuidor de cargas", explica o presidente do Grupo Columbia, Nivaldo Tuba.
Além disso, os benefícios oferecidos pelo governo local, com o objetivo de incrementar o desenvolvimento econômico do Estado, foram fundamentais para a instalação do novo CD. A unidade possui 6.500m2 de área de armazenagem com possibilidade de expansão para 18.000 m2. Está localizada às margens da BR 101, há 30 km do Porto de Suape e apenas 5 km do Aeroporto Internacional do Recife/ Guararapes - Gilberto Freyre.
No local, serão prestados serviços de recebimento, armazenagem, montagem de kits, embalagem, picking e distribuição. "Tudo com infraestrutura e equipamentos dentro dos mais modernos critérios tecnológicos, controlados por um WMS de primeira geração, vigilância 24 horas e circuito fechado de TV", completa o presidente do Grupo.



Fonte: Divulgação

Governo Brasileiro pretende construir portos em rios

A Antaq anunciou que, o governo se prepara para investir no transporte hidroviário, principalmente de grãos, levando a carga da região central para a costa. O objetivo é reduzir a dependência do transporte rodoviário, que é mais caro e mais poluidor.
Serão identificados corredores prioritários, com grande volume de cargas e pessoas. De imediato, já foram identificados oito corredores hidroviários de alta importância, nos rios Tucuruí, Madeira, Teles Pires-Tapajós, São Francisco, Tietê-Paraná e Parnaíba e Jacuí-Picuí, além da Lagoa dos Patos.
“O plano deixa claro que, mesmo em portos em que não haja viabilidade econômica para transporte de cargas, o governo pode investir dinheiro público para fazer o porto, visando o transporte de passageiros”, afirmou Fialho.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ALL dobra operação com etanol com terminais em MS e SP

O Estado de Mato Grosso do Sul possui 21 usinas, área de 413 mil hectares de cana-de-açúcar, que resultam na produção de 38 mil toneladas do produto. Além disso, produz 1,9 bilhão de litros de etanol, segundo a assessora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do MS - Famasul, Adriana Mascarenhas. E a maior empresa de logística com base ferroviária da América Latina, ALL - América Latina Logística, duplica sua operação de transporte de etanol na Malha Norte com o início de operação de dois terminais especializados, em Chapadão do Sul (MS) e em Paulínia (SP), na área da Replan.

Fonte: http://bit.ly/bBXmGA

domingo, 19 de setembro de 2010

Onde estão as montadoras brasileiras ?

Segundo a reportagem da Revista Isto é dinheiro de julho de 2010 de autoria Marcelo de Paula , várias foram as tentativas de criar industria automobilistica brasileiras, para recordar podemos citar Romi, Vemag, FNV, Puma , Gurgel, etc.

Hoje , pode-se dizer que cada país desenvolvido ou emergente , com algumas exeções , tem ao menos um fabricante mundialmente conhecido. Curiosamente ,o Brasil está entre as exceções. E não é por falta de mercado. O Brasil é um dos países onde mais se vendem corros no mundo. Somente no ano passado foram vendidos três milhões de veiculos de passeio e utilitários.

Por que não temos uma industria genuinamente brasileira nesse mercado???

O verdadeiro celeiro do mundo

Brasil se consolida como o maior produtor agrícola do planeta


Um levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado em julho, consolidou o Brasil como líder mundial nas exportações agrícolas.
No primeiro semestre de 2010, as vendas atingiram pouco mais de US$ 15 bilhões, 15% superior ao ano passado. Café e açúcar puxaram o crescimento.

EDUARDO SAVANACHI E RUTE ARAÚJO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Transbordo de Carga

Transbordo de carga significa a transferência da mercadoria de um veículo transportador para outro do mesmo tipo, para a continuação da viagem, entre o porto ou ponto de origem e o porto ou ponto de destino designados no conhecimento de transporte. Por exemplo, a troca de um navio por outro.

Este tipo de operação é realizado, em geral, no transporte de mercadorias para portos ou pontos de destino que não são servidos diretamente por uma linha regular de transporte, mas cujo conhecimento abrange a viagem completa.

Quando a transferência da mercadoria for realizada de um navio para outro da mesma empresa de navegação, para seqüência da viagem, com cobertura pelo mesmo conhecimento de embarque, nunca há transferência de responsabilidade, já que muda apenas o navio e não o armador.

Esta operação é denominada por alguns armadores como sendo um Relay, para denotar que não existe transbordo nos termos tradicionais. Obviamente que, tecnicamente, é um transbordo, pois a carga troca de veículo entre a origem e o destino mencionados no conhecimento de embarque.



Fonte: Transportes e Seguros no Comércio Exterior - Samir Keedi/Paulo C. C. de Mendonça

CNT divulga Pesquisa de Rodovias 2010

Já está disponível, na página da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a íntegra da Pesquisa CNT de Rodovias 2010. O mais amplo estudo sobre as condições das rodovias brasileiras chega à sua 14ª edição e foi realizado pela CNT e pelo Sest Senat.

Durante 37 dias (de 3 de maio a 8 de junho), 15 equipes de pesquisadores avaliaram as condições de conservação do pavimento, da sinalização e da geometria viária de 90.945 km, que incluem toda a rede federal pavimentada e a malha constituída pelas principais rodovias estaduais. Nesse último ano, houve uma melhoria significativa na condição das rodovias brasileiras, resultado do aumento dos investimentos em infraestrutura.

De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2010, 14,7% das rodovias avaliadas são classificadas como ótimas, 26,5% como boas, 33,4% são regulares, 17,4% estão ruins e 8%, péssimas. Em 2009, a Pesquisa CNT de Rodovias analisou 89.552 km. O percentual de rodovias ótimas foi de 13,5% e de boas, de 17,5%. As regulares somaram 45%. E os índices de ruins ou péssimas foram de 16,9% e 7,1%, respectivamente.

Comparativamente ao ano de 2009, é possível observar uma melhoria na extensão do pavimento classificado como ótimo ou bom de 8,3 pontos percentuais. Com relação à sinalização, também houve melhoria na extensão dos trechos classificados como ótimos ou bons de 5,7 pontos percentuais.

CNT

Novos objetivos da ALL

Nos planos da empresa ALL , qua administra 21 mil quilometros de ferrovias no Brasil, é de um crescimento médio de 10% para os próximos anos. A empresa pretende agregar mais serviços ao transporte ferroviário - como armazenagem , terminais de transbordo e de contêiners. Segundo Sr. Paulo Basilio, presidente da ALL ,o modal ferroviário ainda tem muito espaço para crescimento . Em todo o país ele representa hoje menos de 20% da matriz de transporte . Na sua abrangência a ALL tem 50% de presença no transporte de commodities e 20% no de industrializados.

Cristina Rios
Gazeta do Povo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Porto de São Francisco do Sul

O Porto de São Francisco do Sul apresentou um aumento de 42% na movimentação de mercadorias no mês de agosto, se comparado ao mesmo mês de 2009. Foram 667.097 contra 973.915 toneladas.

As importações tiveram um avanço de 153%, ou seja, de 62.306 para 157.651 toneladas. Entre as principais mercadorias estão as chapas de aço com um acréscimo de 763%, de 3.413 para 29.468 toneladas.

Nas exportações de longo curso o avanço foi de 28%, de 472.036 para 602.683 toneladas. As mercadorias em destaque são: o óleo de soja com aumento de 144%, de 16.000 para 39.000 toneladas; a soja em grãos 46%, de 274.400 para 399.791 toneladas; e a madeira manufaturada 29%, de 31.560 para 40.780 toneladas.

No acumulado geral, de janeiro a agosto, em relação ao mesmo período do ano passado, o acréscimo é de 18%, de 5.837.758 para 6.884.711 toneladas. No acumulado das exportações, as bobinas de aço seguem com um avanço significativo de 518%, de 8.732 para 53.982 toneladas.



Fonte: Assessoria de Comunicação

Júlio Simões implanta centro de distribuição de R$ 150 milhões

Fernando Teixeira, de Mogi das Cruzes

Em meados dos anos 90, a Júlio Simões era uma transportadora de porte intermediário - ocupava trigésimo lugar no ranking do setor - quando veio a estabilização da inflação e a sobrevalorização cambial que persistiu até o fim daquela década. Para cortar custos nessa nova conjuntura, parte da grande indústria passou a terceirizar sua cadeia de suprimentos, atividade antes considerada estratégica e mantida dentro das companhias. O novo filão impulsionou a Júlio Simões até o primeiro lugar do setor de logística do país, com uma receita de R$ 1,47 bilhão em 2009 - mais de R$ 300 milhões à frente do segundo colocado.

O segmento de suprimento industrial, com clientes do porte de Fibria, Suzano e grandes montadoras automobilísticas, representa hoje 51% da receita do grupo. A Júlio Simões também tem grande presença no que ela chama de gestão e terceirização de frotas - algo como um aluguel de automóveis diferenciado, por atacado - e faz o transporte de carga convencional.

Com dinheiro em caixa desde a abertura de capital que permitiu à companhia captar R$ 477 milhões em abril, a empresa tem planos de aproveitar a folga financeira - sua dívida líquida caiu pela metade com a captação - para reinvestir na frota, conquistar clientes e se empenhar em novos negócios.

A aposta abrange o agronegócio - a empresa tem contratos de grande porte com empresas como Cosan, Bunge e ETH, do grupo Odebrecht -, e deve inaugurar em agosto a primeira fase de um projeto de R$ 150 milhões para um centro de distribuição em uma área de 500 mil m2 em Itaquaquecetuba, a oeste da capital paulista. Trata-se de um empreendimento inédito no grupo, um terminal intermodal, integrado a uma das linhas ferroviárias da MRS que chegam à capital paulista, e às margens da rodovia presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio.

Segundo o presidente da companhia, Fernando Simões, trata-se de um conjunto de quatro galpões intermodais - ligando caminhão e trem. O primeiro galpão, quase pronto, deve ser destinado ao transporte de material siderúrgico, que chegará de trem para ser redistribuído por caminhão para automobilísticas e metalúrgicas da região - São Paulo, ABC e Vale do Paraíba. Outros dois galpões do mesmo tipo estão planejados para serem erguidos à medida em que aumente a demanda.

Mas o quarto galpão será o projeto mais ousado do grupo, uma unidade destinada à distribuição urbana - no caso, a entrega de bens industrializados acabados diretamente do produtor ao varejo na capital paulista. Este tipo de serviço é totalmente novo no mercado, e disputaria um espaço hoje ocupado por atacadistas, responsáveis pela intermediação dos produtos que abastecem a cidade.

"O aumento do trânsito é uma grande oportunidade para a distribuição urbana", diz Fernando Simões. Para ele, medidas como o rodízio e a proibição do tráfego de caminhões dentro da capital são ações que tendem a se aprofundar, o que vai exigir um esforço de adaptação da indústria e do comércio - e então, escala e expertise podem garantir à Júlio Simões o diferencial para tomar o espaço de outras empresas. O novo terminal funcionaria como um consolidador de carga, reunindo e distribuindo os produtos vindos das fábricas.

Outra novidade do grupo é a entrada no agronegócio, oferencendo para grandes grupos do ramo sucroalcooleiro o serviço de colheita e entrega da cana diretamente na porta da usina. Hoje, o ramo já corresponde a 5% da receita do grupo, mas pode crescer mais, chegando a 7% do total. A ideia é crescer na esteira das metas de mecanização da colheita até 2013 - a empresa já tem 126 colheitadeiras.

A Julio Simões também continua apostando no seu serviço de gestão e gerenciamento de frotas, onde a empresa mantém 14 mil dos 16,5 mil veículos da sua frota própria - que são, neste caso, carros de passeio. O serviço responde por 20% da receita do grupo. Além de ser responsável pela frota de automóveis de grandes empresas - entre as maiores, Aché e Light - a empresa também atua junto ao setor público. Seus principais contratos são o fornecimento de viaturas policiais para o Estado do Rio, Minas Gerais e Bahia.

No ano passado, o negócio rendeu à Júlio Simões o envolvimento na Operação Nêmesis, promovido pela Polícia Civil baiana para investigar o contrato local - os executivos da empresa foram acusados de pagar propina a oficiais da Polícia Militar. Segundo Fernando Simões, o mal entendido - motivado provavelmente por conflitos com interesses locais, diz - será esclarecido, e não afastou a empresa do ramo.

Jornal Valor

ALL aumenta em 10 vezes carga de areia em SP

Em um espaço de apenas dois anos a ALL deve multiplicar por mais de dez vezes o volume de areia de construção civil transportado por sua malha ferroviária no Estado de São Paulo. Quando o serviço foi lançado em 2008, a ALL carregou no ano 100 mil toneladas de areia entre a região de Botucatu, no interior do Estado, e a capital paulista. Com novos contratos fechados com grandes fornecedores do produto, a ALL espera fechar o ano com uma carga de 115 mil toneladas ao mês - ou seja, quase 1,4 milhão toneladas de areia ao ano.

A ALL acabou de fechar um contrato com um dos principais fornecedores de areia para a indústria da construção civil da grande São Paulo, a Pedrasil, que representará sozinho um volume de carga de 50 mil toneladas ao mês até o fim do ano. No fim de 2009, a ALL havia fechado outro contrato, de 25 mil toneladas, com outro grande produtor, a Minemix. Segundo Alexandre Biller, coordenador de projetos da ALL, o contrato com a Pedrasil deve ser ampliado até 2011 e atingir 100 mil toneladas, e estão sendo negociados novos compromissos com a Minemix e com outro concorrente, a AB Areias. Na sua projeção, ainda este ano a empresa pode chegar à carga de 115 mil toneladas mensais.

Marcelo Saraiva, responsável pelo projeto na Pedrasil, diz que São Paulo recebe hoje um total de 26 milhões de toneladas de areia ao ano, dos quais estima que apenas 3 milhões de toneladas vão de trem para a capital. A carga ferroviária de areia vem na maior parte do Vale do Paraíba, pela linha ferroviária da MRS pelo leste à capital. O volume transportado pela malha da ALL, que chega pelo oeste, vindo da região de Botucatu - a cerca de 200 km da capital - ainda é mais incipiente, mas tende a crescer.
A Pedrasil abrirá uma nova mina de areia - ou cava, na terminologia do setor - na região de Botucatu para aproveitar uma linha da ALL próxima à operação. Segundo Marcelo Saraiva, estão entrando novos players nesse mercado, devido ao boom no mercado imobiliário, e o escoamento ferroviário dá à Pedrasil escala para abastecer a demanda.

Outra questão, diz Marcelo, é a possível migração da produção de areia hoje presente no Vale do Paraíba para o noroeste do Estado, exatamente a região atendida pela ALL. Isso ocorre porque o Vale do Paraíba produz areia branca, e a região de Botucatu, a chamada areia de quartzo, que possui a propriedade de absorver menos água, e por isso é mais econômica - exige menos cimento. Além disso, a capacidade de produção no Vale estaria começando a ficar saturada com o surgimento de problemas ambientais.

Alexandre Biller, da ALL, diz que a empresa começa também a fazer contatos com produtores de brita, outro insumo importante da construção civil, e espera fechar outros contratos. Até hoje a carga da ALL na área de construção civil era restrita à produção de cimento, atendendo o transporte de insumos e produto acabado para os grandes fabricantes instalados em São Paulo - Votorantim, Cimpor e Cimento Cauê, daCamargo Corrêa. Por enquanto, a nova carga de areia terá um peso limitado na carteira da ALL - os 115 mil toneladas ao mês representam pouco mais de 20% do que é transportado na rubrica construção civil da empresa.

Agencia - Valor

Ferrovias da Vale

Ferrovias

A Vale opera em aproximadamente 10 mil quilômetros de malha ferroviária no Brasil. As linhas percorrem nove estados, passando por cerca de 400 municípios.

Nossas ferrovias são responsáveis pelo transporte de cerca de 16% de toda a carga movimentada por esse meio no Brasil. Hoje, as principais cargas transportadas pelas estradas de ferro da Vale são insumos e produtos siderúrgicos, produtos agrícolas, combustíveis e materiais de construção e produtos florestais.

ANTF
A Vale trabalha em conjunto com a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) para promover o desenvolvimento e o aprimoramento do transporte ferroviário do país.

Logística da Vale

"Encontrar novos caminhos e encurtar distâncias. Este é o desafio permanente para levar recursos minerais à vida das pessoas."A Vale é a empresa que mais investe em logística no Brasil. Ao longo dos anos, temos realizado pesados investimentos para ampliar a capacidade de atender às demandas, contribuindo para o crescimento do país e das exportações brasileiras. Possuímos uma infraestrutura privilegiada, que permite a conexão das principais regiões produtoras aos portos, viabilizando o escoamento de cargas.

Nossos investimentos são realizados de forma consciente e responsável. Temos foco no aumento da produtividade das ferrovias e portos e na garantia da eficiência e segurança das operações e das comunidades que vivem em nossa área de influência.

Transporte que vai além dos minérios
A infraestrutura logística da Vale no Brasil conta com 10.179 quilômetros de ferrovias. São quatro estradas de ferro: Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Ferrovia Norte Sul (FNS). Além disso, a Vale detém 41,5% do capital total da MRS Logística.

A Vale também conta com nove terminais portuários, sendo: um rodo-ferroviário, cinco portos de carga geral e três terminais para embarque de minério de ferro - o Terminal da Ilha Guaíba (TIG), e o Porto de Sepetiba (CPBS), ambos no estado do Rio de Janeiro.

Effa Motors lança picape com cabine dupla

A Effa Motors está ampliando sua linha de veículos comerciais no País. A partir desta semana, chegam às concessionárias as primeiras unidades da versão Cabine Dupla da sua Effa Hafei Picape. Com preço de R$ 26.480,00 e ótima relação custo-benefício, o modelo é uma das picapes com cabine dupla mais baratas do mercado brasileiro. “A nova cabine dupla é uma ótima opção para pequenos e médios empresários que precisam de um veículo versátil, com boa capacidade de carga e, ao mesmo tempo, com espaço para transportar até quatro pessoas. É um veículo sob medida principalmente para o uso urbano, graças às suas dimensões compactas e preço bem competitivo”, explica Clairto Acciarto, diretor comercial do Grupo Effa.

De acordo com o executivo, a expectativa da empresa é comercializar 500 unidades da picape até o final deste ano. A Effa Hafei Picape Cabine Dupla é equipada com a mesma motorização dos demais veículos utilitários da marca, um propulsor 1.0, com tecnologia Suzuki, capaz de desenvolver 47 cv de potência. Apesar de acomodar quatro pessoas, o veículo é capaz de transportar até 400 kg de carga, o que lhe garante muito versatilidade no dia a dia.

Além da nova versão Cabine Dupla, a Effa Hafei Picape também está disponível com cabine simples, com duas opções de carroceria: standard e estendida. A linha de veículos comerciais da Effa Motors inclui, ainda, os modelos Effa Hafei Van e Furgão. A Effa Hafei Picape, em todas as suas variações, é o modelo mais vendido pela Effa Motors no mercado nacional. Entre janeiro e julho deste ano, já foram vendidas 1.438 unidades do veículo. Até o final deste ano, já considerando a nova picape cabine dupla, a empresa deve vender 4.500 unidades do modelo. A Effa Motors planeja vender mais de 7.000 veículos no mercado nacional até dezembro, volume bem superior às 914 unidades faturadas ao longo de 2009.

Fonte: Assessoria de Imprensa